O controle da cigarrinha, Dalbulus maidis, transmissora dos patógenos responsáveis pelo complexo dos enfezamentos, continua sendo o principal desafio da cultura do milho no Brasil.
Estudos de monitoramento realizados nas últimas safras evidenciaram a presença de altas populações de cigarrinhas infectadas pelos patógenos, refletindo na alta incidência dos enfezamentos, o que prejudicou significativamente a produtividade das principais regiões produtoras do grão no País.
O manejo da cigarrinha do milho e do complexo dos enfezamentos deve ser realizado levando-se em consideração uma série de aspectos relevantes, como, por exemplo, histórico de ocorrência da praga e das doenças associadas a ela na região, época de cultivo, condições ambientais e características bioecológicas da praga, híbridos de milho, nível tecnológico, capacidade operacional e conversação adotada entre produtores, para a tomada de decisão conjunta, visando ao sucesso do manejo de uma região.
Para tal, realizou-se no município de Chapadão do Sul, durante a primeira e na segunda Safra 2021/2022, estudos Cooperativos Visando ao Manejo da Cigarrinha do Milho, buscando-se a eficiência de inseticidas, químicos e biológicos, utilizados de forma intercalada ou associados, adjuvantes com efeito desalojante e/ou repelente, bem como os indutores ou bioativadores de defesa, ou seja, produtos que ativam na planta a produção de compostos ligados à defesa vegetal, buscando maior eficácia no controle da cigarrinha e mitigação dos efeitos negativos dos enfezamentos na cultura.
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Artigo originalmente publicado por: www.revistacultivar.com.br • Novembro 2022